BARCELOS, Luiz Claudio; GOMES, Olivia; ARAÚJO, Teresa. Escravidão e Relações Raciais no Brasil: Cadastro da Produção Intelectual (1970-1990). Rio de Janeiro: Centro de Estudos Afro-Asiáticos, 1991.
Compilação comentada de 2500 referências classificadas tematicamente, nas áreas de escravidão e relações raciais, com destaque para as teses de mestrado e doutorado produzidas no e sobre o Brasil. Instrumento de pesquisa valioso para mapear a formação e a consolidação desses campos de saber no país.
BARRY, Boubacar. Senegâmbia: o Desafio da História Regional. Amsterdam/Rio de Janeiro: Sephis/Centro de Estudos Afro-Asiáticos, 2000.
O livro reúne três artigos do autor: 1. Reflexão sobre os discursos históricos das tradições orais em Senegâmbia; 2. Escrevendo História na África depois da independência: o caso da Escola de Dakar; 3. História e percepção das fronteiras na África nos séculos XIX e XX: os problemas da integração africana.
"A Senegâmbia foi uma confederação formada em 1 de Fevereiro de 1982 entre o Senegal e a Gâmbia, dois países vizinhos da África Ocidental, através de um pacto que unia instituições comuns e uma integração das forças armadas e de segurança1 . A Senegâmbia foi dissolvida em 30 de Setembro de 1989 por divergências entre os dois países."
BELLUCCI, Beluce. Introdução à história da África e da Cultura Afro-Brasileira. Rio de Janeiro: UCAM, Centro de Estudos Afro-Asiáticos/CCBB, 2003.
O objetivo desta publicação é chamar a atenção para o tema da História e da Cultura Afro-Brasileira, fornecendo um esquema metodológico e bibliográfico e colocando em perspectiva a Lei 10.639, de 09 de janeiro de 2003, que introduz na rede de ensino o estudo dessas matérias.
BELLUCCI, Beluce et al. Abrindo os Olhos para a China. Rio de Janeiro: Educam/Centro de Estudos Afro-Asiáticos, 2004.
A política estratégica que o Brasil desenha para sua nova inserção internacional neste início de século inclui a China em suas prioridades. Que caminhos para a ampliação do comércio, como propiciar investimentos complementares em cadeias produtivas, que fazer para potencializar a criação de novas alternativas nas áreas econômica, política e cultural que confluam ao necessário amanhã melhor, são aspectos da pauta de discussão Brasil-China nos próximos anos e envolverão instituições políticas, diplomáticas, financeiras, produtivas e acadêmicas. Abrindo os olhos para a China é um bom começo para essa empreitada.
GILROY, Paul. O Atlântico Negro. São Paulo: Editora 34/Centro de Estudos Afro-Asiáticos, 2012.
Clássico contemporâneo da sociologia e dos estudos da cultura, O Atlântico negro, de Paul Gilroy, professor da Universidade de Yale, busca definir a modernidade a partir do conceito de diáspora negra e suas narrativas de perda, exílio e viagens.
Histórias de deslocamentos e identidades caracterizam essa formação que Gilroy chama de Atlântico negro: um conjunto cultural irredutivelmente moderno, excêntrico, instável e assimétrico, que escapa à lógica estreita das simplificações étnicas, e se manifesta tanto nos escritos de W. E. B. Du Bois como nas letras dos rappers do século XXI.
MINTZ, Sidney; PRICE, Richard. O Nascimento da cultura Afro-Americana: Uma perspectiva antropológica. Rio de Janeiro: Editora Pallas e Centro de Estudos Afro-Asiáticos, 2003.
A primeira versão desse livro foi escrita em 1973, logo após a luta pelos direitos civis e a rápida criação de currículos de Estudos Afro-Americanos e Negros nas universidades dos Estados Unidos. Os autores, os antropólogos norte-americanos Sidney W. Mintz e Richard Price, acrescentam uma voz comedida ao debate sobre as raízes da cultura afro-americana.
VALDÉS, Eduardo Devés. O Pensamento Africano Subsaariano: conexões e paralelos com o pensamento latino-americano e o asiático (um esquema). São Paulo: CLACSO/EDUCAM, 2008. (A apresentação deste livro é assinada pelo CEAA)
Compilação comentada de 2500 referências classificadas tematicamente, nas áreas de escravidão e relações raciais, com destaque para as teses de mestrado e doutorado produzidas no e sobre o Brasil. Instrumento de pesquisa valioso para mapear a formação e a consolidação desses campos de saber no país.
Levando em consideração o período entre 1850 e 2000, são abordadas questões políticas como, por exemplo, a construção nacional; econômicas, como o desenvolvimento e a dependência; sociais, como as étnicas, as tribais e de gênero; culturais, como a educação, a criação de um saber africano e a disputa pela hegemonia da compreensão da África; e internacionais, como o colonialismo, o neocolonialismo, a globalização etc., ainda que apresentando cada um desses elementos em poucas linhas.
BELLUCCI, Beluce. Economia Contemporânea em Moçambique sociedade, linhageira, colonialismo, socialismo, liberalismo. Rio de Janeiro: Educam, 2007.:
O livro, elaborado por um pesquisador que trabalhou por mais de uma década com projetos de desenvolvimento em Moçambique, apresenta um panorama da formação da economia contemporânea do país, cuja inserção na divisão internacional do trabalho, desde a exploração colonial portuguesa, até a guerra de libertação do regime salazarista, passando pela experiência socialista do governo da Frelimo.
Nunes, Célia. A armadilha: Incorporação e exclusão na sociedade do trabalho. Rio de Janeiro, EDUCAM; CLACSO, 2000.
Os aspectos positivos e negativos do capitalismo não podem ser julgados em termos morais. A ética do trabalho está ligada à armadilha na qual caíram os revolucionários socialistas.
A luta do trabalho contra o capital, despida de suas bijuterias econômicas imediatas - vender melhor a força de trabalho -, só atingirá um outro nível se representar mudanças na maneira de ser da sociedade e do ser humano, por uma relação diferente na própria natureza humana. É a conclusão a que chega a autora, Célia Nunes, neste seu denso mas acessível A Armadilha.
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Este Projeto foi financiado pela FAPERJ, por meio do Edital 29/2021, Apoio aos Programas e Cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu do Estado do Rio de Janeiro (Processo E-26/210.966/2021), e do Edital 28/2021, Programa de Apoio a Projetos Temáticos no Rio de Janeiro (Processo E-26/211.317/2021).